domingo, 15 de maio de 2011

Uso de tecnologia pessoal para trabalhar é tendência, aponta pesquisa.

 

Levantamento da Forrester revela que 37% dos funcionários usam PC ou smartphone próprio no trabalho; departamentos de TI adaptam-se à onda.

Nunca os trabalhadores quiseram tanto tirar proveito, nas empresas, da tecnologia que usam em casa para executar melhor suas tarefas.
Uma pesquisa produzida nos Estados Unidos pela Forrester Research indica que, embora a prática não esteja plenamente disseminada, os funcionários usam cada vez mais, no trabalho, aplicações e aparelhos que não foram aprovados por seus empregadores.
De acordo com a pesquisa “Forrsights for Business Technology”, 37% dos funcionários afirmaram que usam seu próprio PC ou smartphone para trabalhar. E 26% deles foram mais longe: usaram seu próprio dinheiro para comprar software ou outra tecnologia.
A Forrester também descobriu que 15% dos usuários baixaram aplicações não autorizadas em seus computadores de trabalho no ano passado. Destes, 67% usaram de duas a cinco aplicações não autorizadas e 39% disseram usar estes apps diariamente ou várias vezes ao dia.
As aplicações não autorizadas preocupam os departamentos de TI encarregados de proteger a rede corporativa de ameaças externas e aplicar padrões de conduta. Mas os CIOs sabem que o local de trabalho tem se estendido para além do escritório e que é preciso mais tolerância com os funcionários que usam seus próprios aparelhos para permanecerem conectados em qualquer lugar.
Lon Anderson, vice-presidente corporativo de TI da ICF International, disse que, apesar de sua empresa prestar serviços para o governo federal dos EUA, “nós mudamos nossa política para permitir que outros aparelhos se conectem a nossa rede, além do equipamento corporativo padrão (BlackBerry). Nós estamos tomando medidas para executar essa ação de forma segura e com flexibilidade. É uma obrigação, da parte de TI, adaptar-se a mudanças no ambiente.”
De fato, alguns trabalhadores tentam implantar mudanças pelos meios adequados: 25% convenceram suas empresas a comprar algo novo e 22% convenceram seus chefes a mudar o modo como executam tarefas no trabalho.
Chenxi Wang, vice-presidente e analista da Forrester, prevê que a tendência vá continuar porque “é o que o cenário competitivo exige”.

(Lauren Brousell)

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