sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quer ser um profissional mais produtivo? Trabalhe menos tempo, diz estudo

Um estudo conduzido pelo psicólogo K. Anders Ericsson, e publicado pela revista especializada Psychological Review, constatou que as pessoas mais produtivas são aquelas que trabalham por intervalos menores de tempo, mas de forma focada.

Para chegar a essa constatação, o psicólogo estudou um grupo de músicos e tentou detectar o que os membros considerados “excelentes” faziam de diferente. A descoberta dele foi a de que os violonistas que praticavam durante quatro horas e paravam para descanso conseguiam melhores resultados do que seus pares, que tocavam sete horas diárias sem parar. Isso porque, segundo o levantamento, para obter o melhor de sua capacidade, as pessoas precisam fazer paradas regulares.

O pesquisador disse que, baseado nos resultados preliminares o estudo analisou pessoas bem-sucedidas em outras áreas profissionais. “Quando precisam terminar uma novela, autores famosos tendem a escrever só durante quatro horas pela manhã, deixando o resto do dia para descanso e recuperação”, explicou Ericsson, de acordo com o site da
Business Insider.

O especialista destacou que os profissionais, em geral, deveriam conseguir desenvolver hábitos de trabalho baseados nessa constatação. A principal dica dele foi a que o ideal é limitar determinadas horas do dia para atividades que requerem um grande esforço mental.


A tese do psicólogo já tinha sido defendida em um livro que transformou-se em campeão de vendas nos Estados Unidos, o
The 4-Hour Workweek (Trabalhe Quatro Horas por Semana, em português). Na obra, o autor, Timothy Ferriss, mostra que para cada 20% do tempo que as pessoas trabalham elas deveriam descansar outros 80%. Segundo ele, ao se manter focado, o profissional consegue fazer mais em menos tempo e com melhor qualidade. 

Fonte: Olhar Digital
10 de Junho de 2011 | 08:40h

Logica leva a virtualização de desktops para a nuvem

 
A Logica anunciou durante a Conferência Gartner Outsourcing 2011 a oferta de um serviço de virtualização de desktops baseado em cloud computing. Além dos equipamentos virtualizados, a oferta inclui serviços agregados de controle e manutenção dos ambientes de TI envolvidos no contrato.
Helder Ferrão, diretor de desenvolvimento de negócios da Logica, explica que a companhia construiu uma nuvem privada em seu data center, onde o serviço será hospedado. “O foco do serviço é virtualizar o ambiente, permitindo que os usuários acessem seus sistemas por qualquer equipamento com acesso a web, seja um tablete, um smartphone ou um notebook”, explica.
Com o serviço, os pacotes de produtividade do cliente ficam hospedados na nuvem da companhia e são acessados pelos usuários por meio de um browser. Além disso, a Logica pode definir perfis de usuários e hospedar os aplicativos relativos a cada perfil em sua nuvem. “Por exemplo, os usuários da área financeira precisam ter o Excel em seu pacote de produtividade. Outro grupo de usuários que não precise, não terá”, diz o executivo.
A criação dos perfis, de acordo com Ferrão, facilita também o gerenciamento do ambiente, uma vez que eventuais problemas são resolvidos no aplicativo hospedado na nuvem, o que beneficia todos os usuários.
O executivo explica que o serviço pode ser adquirido em módulos, que incluem virtualização, manutenção dos equipamentos, aquisição e gerenciamento de novas licenças, antivírus, pacotes de software de mercado, administração de licenças existentes etc. “O cliente é que vai definir que partes do serviço ele vai precisar. Isso garante que ele preserve investimentos já feitos e nós incorporamos o serviço ao restante”, explica.
O serviço já está sendo comercializado pela Logica com quatro perfis básicos que podem ser complementados com aplicativos específicos. A cobrança será mensal e calculada de acordo com o perfil e a quantidade de usuários.
“Por enquanto temos dois pilotos em andamento. Em um deles o cliente está utilizando nosso pacote full, com todas as funcionalidades. No outro, virtualizamos apenas o aplicativo GIS (sistema de informação geográfica) do cliente, facilitando o acesso das equipes de campo”, diz.
Quebrando resistências
Ferrão afirma que o produto foi pensado com o objetivo de quebrar a resistência das áreas de TI a adoção da nuvem. “Por isso começamos pelo desktop. Aqui colocamos na nuvem o meio de acesso dos usuários às aplicações. Não é o core da empresa e pode ser revertido a qualquer momento”, diz, lembrando tratar-se de uma forma de as empresas testarem a nuvem, sem riscos na implementação.
O serviço também traduz a abordagem que a Logica pretende dar à computação em nuvem: sem o uso de nuvens públicas e apostando em projetos sob demanda que levem o ambiente do cliente para o data center da companhia ou construindo nuvens privadas para eles.
“No futuro devemos criar um ambiente de nuvem onde possamos vender capacidade de modo temporário, atendendo demandas sazonais. Vamos tentar viabilizar soluções nesse sentido”, disse.

 Convergência Digital - Hotsite Cloud Computing
:: Da redação :: 10/06/2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Carreira: No Brasil, falta de profissionais eleva salários a níveis dos EUA

A carência de profissionais especializados em redes e infraestrutura de telecomunicações tem elevado expressivamente os salários dos especialistas nessas áreas no Brasil. Em muitos casos, esses salários se equiparam aos pagos aos profissionais nas mesmas funções nos Estados Unidos. A constatação é de Robert Ruiz, vice-presidente de vendas da HP Networking para a América Latina.
Na visão do executivo, embora faltem profissionais especializados em tecnologias de rede - switching, roteadores, storage, wireless - em todo o mundo, no Brasil essa escassez é maior. "No Brasil vemos uma grande disputa entre as empresas por esses profissionais e isso acaba elevando expressivamente os salários pagos a eles", comenta.
De acordo com uma pesquisa recente da Robert Half, no Brasil, um gerente de infraestrutura e telecomunicações em início de carreira tem salário entre R$ 11 mil e R$ 16 mil. Quando ele tem cinco anos de experiência, a remuneração chega a R$ 19.000 e alcança R$ 23.000 se ele passa mais de uma década na mesma função.
Para tentar amenizar a falta de profissionais especializados em suas tecnologias, a HP lançou no fim do ano passado um programa pelo qual o profissional pode aproveitar a especialização em produtos de concorrentes para obter a certificação HP. "O conhecimento em produtos concorrentes pode ser tranquilamente aproveitado em nossas soluções", garante Carlos Meza, gerente de produtos da HP Neworking para as Américas.
Meza explica que são 15 módulos nos quais a HP oferece especialização nesse modelo. Entre eles estão wireless, switching, data center, comunicações unificadas, roteamento e gerenciamento de redes.
Basta ao profissional interessado se cadastrar no site da HP, nas áreas de ExpertOne e Academia. "Se ele tem a certificação em tecnologia concorrente, seguramente vai conseguir passar nos exames para trabalhar com nossos produtos. A HP está empenhada em ajudar tanto os profissionais quanto o mercado nesse sentido", afirma Meza.

Fonte: IT Careers - Convergência Digital
:: Fernanda Ângelo     :: 09/06/2011