sexta-feira, 6 de maio de 2011

Oportunidade: Déficit de profissionais de TI chegará a 750 mil vagas em 2020

O Brasil deve chegar ao ano de 2020 com um déficit de 750 mil profissionais de tecnologia da informação e comunicação. A constatação é do IBCD (Índice Brasscom de Convergência Digital), divulgado nesta quarta-feira, 4/5, em São Paulo. O estudo aponta que a falta de profissionais é crescente: em 2010 o déficit foi de 75 mil profissionais e, até o final deste ano, deve chegar a 92 mil profissionais.
De acordo com Nelson Wortsman, diretor de infraestrutura e convergência digital da Brasscom, as causas para a falta de profissionais vão desde o baixo interesse dos estudantes brasileiros por ciências exatas até a alta evasão dos cursos ligados à tecnologia, passando pela criação de cursos em locais onde não há demanda.
De acordo com o estudo, os cursos voltados a TI cresceram, entre 2002 e 2008, 704%. No mesmo período, o número de inscritos nestes cursos cresceu apenas 380%. “Hoje as universidades oferecem praticamente uma vaga por candidato. Quem prestar, passa”, afirma o executivo. Apesar disso, o percentual de evasão destes cursos gira hoje em torno de 80%.
Wortsman lembra também que muitos cursos – mesmo técnicos – são criados em áreas onde o mercado não tem demanda para profissionais de TI, o que acaba os esvaziando. “Fizemos um trabalho junto ao governo do Estado de São Paulo que corrigiu a criação dos cursos de algumas Fatecs e Etecs”, diz.
Mas o resultado do IBCD aponta que o problema pode ser ainda mais profundo. O percentual de evasão indica que muitos dos alunos que se matriculam nos cursos de tecnologia chegam ao nível superior despreparados. De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média global de investimento em educação por estudante é hoje de US$ 5,2 mil no pré-primário, US$ 6,4 mil no primário, US$ 8 mil no ensino secundário e US$ 8,4 mil no ensino superior.
No Brasil este investimento é de US$ 1,3 mil no pré-primário, US$ 1,5 mil no primário, US$ 1,5 mil no ensino secundário e US$ 10 mil no ensino superior. “Por aqui se investe acima da média global no ensino superior, mas muito abaixo da média nos demais. Os alunos chegam despreparados à universidade”, afirma.
É um problema para a competitividade do País, que hoje tem apenas 10% de sua população entre 25 e 34 anos com educação superior, contra a média mundial de 34%. Na área de ciências e engenharia, os formandos por ano representam apenas 11% do total, contra 39% na China e 26% no México, por exemplo. “A questão é: não faltam cursos, mas precisamos avaliar com urgência onde eles estão e quais as razões da evasão”, diz Wortsman.

Fonte:IT Careers - Convergência Digital
:: Fábio Barros     :: 05/05/2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tendência: Trabalho remoto traz motivação para os profissionais.



Na sede da Cisco Brasil, na cidade de São Paulo, existem mais funcionários do que mesas de trabalho. O motivo? A empresa incentiva que 100% dos profissionais atuem de forma remota, como parte de uma cultura defendida pela companhia, que fabrica equipamentos de rede, ao redor do mundo.

Na prática, a Cisco consegue uma série de benefícios com o modelo, em especial, a redução de custos de operação (água, luz, material de escritório, locação de espaço, entre outros). Mas a diretora de recursos humanos da fabricante no Brasil, Rose Mary Morano, destaca que um dos principais ganhos é a motivação dos funcionários. “Temos uma rotatividade [de profissionais] muito baixa, de menos de 2% ao ano”, conta Rose, que atribui esse cenário à flexibilidade do trabalho remoto, que é adotado há mais de uma década pela companhia.


“Além do funcionário não precisar enfrentar o trânsito para chegar ao escritório ou gastar com combustível, ele tem bastante liberdade, pois não controlamos a frequência das pessoas. Elas podem escolher a hora e o local em que querem trabalhar”, relata a executiva. Ela destaca, no entanto, que isso só acontece porque a Cisco avalia o desempenho dos profissionais pelo cumprimento de metas e resultados, mas não pela jornada de trabalho.


Para o home office dar certo, junto com uma cultura organizacional que propicie o modelo, as empresas precisam também investir em ferramentas que viabilizem o trabalho a distância. No caso da empresa de Rose, todos os profissionais usam uma VPN (rede privada virtual) para acessar os servidores da companhia de forma remota, assim como recebem laptops com uma solução de telefonia IP instalada – para realizar ligações pelo computador –, modems 3G (terceira geração) para acesso à internet móvel e têm direito ao reembolso do valor pago na conta mensal dos serviços de banda larga.


Do lado dos profissionais que trabalham de forma remota, o diretor de operações da Cisco no Brasil, Marcelo Ehalt, admite que a modalidade traz alguns desafios. “Ela exige um aprendizado”, relata o executivo. Uma das coisas que ele descobriu nos mais de 13 anos em que atua na companhia é que as pessoas precisam ter muita disciplina. “No começo, eu acordava cedo, tomava banho e vestia o terno, antes de sentar na frente do computador de casa”, relata, lembrando que isso fazia com que entrasse no ritmo de trabalho.


Atualmente, Ehalt conta que optou por passar a maior parte do tempo dentro do escritório da Cisco, por conta das próprias exigências do seu cargo, no qual precisa assinar documentos com frequência e se relacionar com uma série de pessoas. E, assim como ele, uma parte dos profissionais da sua equipe prefere trabalhar na sede da companhia, seja por conta da questão de falta de um ambiente adequado em casa ou pela própria necessidade de ter o contato com outras pessoas.


Segundo um estudo divulgado pela empresa de recrutamento Dice,
35% dos profissionais abririam mão de 10% do salário para trabalhar remotamente.

Fonte: Olhar Digital
Por: Tatiana Americano

Emprego: Oito perfis que podem ser interessantes para seguir no Twitter


Existe uma percepção de que o Twitter é uma rede social mais voltada a questões pessoais do que profissionais. No entanto, o microblog pode ser uma excelente ferramenta para garimpar um novo emprego ou um trabalho temporário, já que aumenta o número de empresas que divulgam vagas nesse ambiente.

Assim, a primeira dica para quem quer usar o Twitter para monitorar possíveis oportunidades de trabalho é começar a seguir todas as empresas nas quais gostaria de atuar. Isso porque, boa parte das corporações utiliza a rede social para divulgar vagas e atrair potenciais candidatos. Além disso, o microblog permite ficar informado sobre as estratégias da companhia, o que poderá ser importante caso o profissional seja chamado para uma entrevista de emprego.


Além disso, outra forma interessante de se manter atualizado em relação a possíveis vagas que surjam no Twitter é se cadastrar nos grupos voltados, exatamente, a divulgar oportunidades de trabalho em todo o País.


A seguir, separamos oito perfis que podem ser interessantes para seguir no Twitter, se você procura uma oportunidade de trabalho na área de tecnologia:

Freelas (@Frilas)
Número de seguidores: cerca de 18,2 mil

Vagas na web (@vagasnaweb)
Número de seguidores: cerca de 16 mil

Trampos TI (
@tramposTI)
Número de seguidores: cerca de 10,7 mil

Job_ti (@job_ti)
Número de seguidores: cerca de 6,2 mil

Empregos TI (@empregosti)
Número de seguidores: cerca de 3,2 mil

Jobs TI (
@Jobs_TI)
Número de seguidores: cerca de 3,2 mil

Vagas_IT (@vagas_IT)
Número de seguidores: cerca de 2,5 mil

Computação e Emprego (@computemprego)
Número de seguidores: cerca de 1,8 mil

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Nas Nuvens: "Brasscom quer Brasil como polo de cloud computing"





O diretor de infraestrutura e convergência digital da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), Nelson Wortsman, afirmou nesta quarta-feira, 4/5, que a computação em nuvem deverá ser uma das prioridades da entidade este ano. “Nosso objetivo é transformar o Brasil em um polo de atração para data centers”, disse.

De acordo com o executivo, em relação a outros países, o Brasil reúne hoje algumas condições privilegiadas para operações deste tipo: é econômica e politicamente estável, não sofre com desastres naturais e não é alvo de ações terroristas, por exemplo. Isso tem chamado a atenção de algumas empresas que já estão instalando aqui data centers para a prestação de serviços de nuvem em nível global.

“A questão é que as escolhas feitas até aqui foram definidas por razões comerciais. O Brasil representa 40% do mercado latino-americano e é interessante estar próximo da maior parte dos clientes, mas há ressalvas”, disse. Para Wortsman, se algumas barreiras forem eliminadas, o País pode se tornar uma opção natural e assistir a uma verdadeira avalanche de implementação de data centers.

“Contra este movimento temos hoje a carga tributária, as tarifas impostas à importação e o custo de energia, que aqui é altíssimo. Alguns setores estão trabalhando para desonerar a carga sobre a energia”, lembra. Para derrubar estas barreiras, a Brasscom vem trabalhando junto ao governo federal.

“Em junho realizaremos um evento com o governo. O objetivo é apresentar o conceito de cloud computing, mostrar as oportunidades que estão se apresentando e iniciar um processo de evangelização que deve resultar em medidas que favoreçam a instalação destas operações por aqui”, concluiu.


:: Fábio Barros :: 04/05/2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Por que Usar Exchange Server 2010 ?


A crescente demanda no uso do Microsoft Outlook bem como Microsoft Exchange Server 2010, tem se dado por conta das funcionalidades existentes que ampliam ainda mais a eficácia de se gerenciar um ambiente de mensagens eletrônicas, principal meio de comunicação de uma Empresa.
A busca incessante por integração e obtenção de dados que possam proporcionar uma melhor tomada de decisões e com ações estratégicas passa necessariamente por TI e na forma como esses dados são coletados e tratados. Todos sabemos que o email é uma peça fundamental de relacionamento no mundo corporativo, além de ser um importante receptador de dados e também por estreitar a aproximação entre parceiros de negócios.
E isto tem deixado as empresas ansiosas para uma migração de suas aplicações, muitas delas têm migrado por encontrar nessas ferramentas muito mais recursos, além de serem de fácil integração, o que facilita e muito o seu gerenciamento.
A constante pressão para o aperfeiçoamento da área de TI com redução nos custos, tem exigido ousadia e inteligência dos gestores. Isso significa investimento em soluções que represente uma escolha acertada e eficaz e que traga produtividade para a empresa, ou seja, modernizar de forma econômica e inteligente.  Mostrarei apenas alguns dos motivos pelos quais o Exchange tem ganhado força. Conforme segue:
  1. O Exchange Server 2010 proporciona; Flexibilidade na adaptação da implantação com base nas necessidades da empresa de uma forma simplificada, mantendo o e-mail continuamente disponível a seus usuários.
  2. O Exchange Server 2010 oferece; A escolha de uma variedade de hardware de armazenamento maior que a de qualquer outra solução, que vai de redes SAN tradicionais a Direct Attached Storage (DAS). Na última versão, a inovação continuada no banco de dados de caixa de correio do Exchange significa experimentar uma redução de 50% em IOPS (Entrada/Saída Por Segundo) do disco sobre o Exchange Server 2007 e maior resistência contra corrupção de dados.
  3. Redução no custo de implantação; O Exchange Server 2010 ajuda a reduzir custos, abordando os requisitos de infraestruturas comuns, tais como backup e arquivamento de e-mail, acesso a e-mail móvel e mensagens de voz, sem necessidade de ferramentas de terceiros.
  4. Administração mais fácil e tranquila; O Exchange Server 2010 fornece novas capacidades de autoatendimento para ajudar os usuários a executar tarefas comuns sem chamar o help desk.
  5. Redução do risco de malware e spam; O Exchange Server 2010 ajuda a proteger ativamente as suas comunicações através de defesas contra o lixo eletrônico, além de incluir a capacidade de interceptar, moderar, criptografar e bloquear e-mails mais eficientemente, bem como oferecer suporte há uma variedade de produtos de segurança de terceiros.
Enfim, estas são apenas algumas das razões que tem levado empresas a optarem por migrar para o Exchange Server 2010. Existem muitas outras funcionalidades que o tornam bem mais completo e atraente se comparado a outras ferramentas.
Foram estes os motivos que levaram a diretoria da empresa a optarem pela implantação do Microsoft Exchange Server 2010, afirma Igor Marchezetti Coordenador de Infraestrutura. 
Vale destacar que a migração ocorreu de forma tranquila não acarretando problemas para a operação da empresa. Houve também uma fácil adaptação por parte dos usuários o que nos proporcionou resultados satisfatórios, superando nossas expectativas, completa Igor.
Sabemos que a informação é de grande valor para as empresas, e em contrapartida existe a preocupação com a segurança dessas informações, o que tem levado a investimentos para garantir esta segurança efetivamente. E na questão das mensagens eletrônicas não é diferente, pois esta muitas vezes é o maior canal de troca de informações dentro de uma empresa, por isso deve-se ter o cuidado com a escolha do seu serviço de mensagens eletrônicas, ressaltando que o email muitas vezes integrará com outras ferramentas visando aumentar e garantir a segurança dessas mensagens.
* Para este artigo contei com a colaboração de Igor Marchezetti, coordenador de infraestrutura.

Fonte: TI Especialistas.
Auto: Igor Marchezetti.